quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Soyuz sai do Cazaquistão com três astronautas rumo à ISS


Fonte: G1 Ciência

A nave russa Soyuz TMA-10M foi lançada nesta quarta-feira (25), às 17h58 (horário de Brasília) do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, com três astronautas rumo à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês). A chegada do trio está prevista para as 23h48, e uma cerimônia de boas-vindas deve ocorrer à 1h25 desta quinta-feira (26).

Os novos tripulantes são o americano Michael Hopkins e os russos Oleg Kotov e Sergey Ryazanskiy, que vão integrar a Expedição 37 da ISS e se juntar ao comandante russo Fyodor Yurchikhin e aos engenheiros de voo Karen Nyberg, dos EUA, e Luca Parmitano, da Itália.

Hopkins, Kotov e Ryazanskiy devem passar cinco meses e meio no espaço, onde farão experimentos científicos. Eles devem voltar para a Terra em março de 2014, a bordo da mesma nave Soyuz. Kotov faz sua terceira missão – foi engenheiro de voo em 2007 e comandante em 2010 –, enquanto os outros dois astronautas estreiam agora na ISS.

Já Yurchikhin, Karen e Parmitano estão a bordo da estação espacial desde o dia 28 de maio. De lá para cá, eles receberam dois cargueiros de reabastecimento e uma carga comercial. Além disso, Yurchikhin participou de três caminhadas espaciais, Parmitano fez duas e Karen ajudou a capturar a nave de carga japonesa Kounotori 4.






quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Curiosity não detecta metano e reduz expectativas sobre vida em Marte


Fonte: G1 notícias
Testes feitos pelo robô Curiosity surpreenderam os pesquisadores da agência espacial Nasa ao não encontrar metano na atmosfera de Marte, apesar de testes anteriores terem apontado a presença do gás.
A detecção de metano no planeta vizinho é acompanhada ansiosamente pela comunidade científica, já que pode estar associada com a existência de seres vivos (embora também possa ser produzido sem a presença de vida). Com os novos resultados, essa expectativa fica reduzida.
Michael Mayers, um dos cientistas que lideram a exploração feita com o robô em Marte disse que os resultados do Curiosity “reduzem a probabilidade de haver atualmente micróbios que produzam metano no planeta, mas isso abrange apenas um tipo de metabolismo microbiano. Como sabemos, há muito tipos de micro-organismos terrestres que não geram metano”.
Como o equipamento da Curiosity tem um limite de sensibilidade e não detectou nada, os pesquisadores estimam que a presença de metano no ambiente marciano seja inferior a  1,3 parte por bilhão – seis vezes menos do que se calculava antes.  O robô fez seis medições entre outubro e junho, e nenhuma registrou a presença de metano.
Medidas anteriores, que apontavam concentrações de até 45 partes por bilhão em determinadas áreas do planeta haviam sido feitas por meio de observações da Terra ou de sondas em órbita do planeta. Elas despertaram o interesse em possíveis seres que poderiam produzir o gás.
O Curiosity ainda vai usar uma outra tecnologia que leva embarcada, que lhe permite detectar o metano em concentração menor que 1 parte por bilhão.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Sonda da Nasa registra cânions com dunas formadas por ferro em Marte

Fonte: G1

A sonda Mars Reconnaissance Orbiter, que orbita Marte desde 2006 à procura de evidências de água no passado, registrou uma imagem aérea do planeta vermelho em que aparecem cânions com dunas escuras formadas por ferro, contido em minerais derivados de rochas vulcânicas. Na Terra, as dunas de areia são feitas de quartzo.

A foto também mostra a interação de dois tipos diferentes de sedimentos arrastados pelo vento na superfície.

A imagem foi captada no dia 31 de agosto e divulgada nesta terça-feira (24) pela agência espacial americana (Nasa). A Universidade do Arizona, em Tucson, é responsável por operar o instrumento da sonda que fez o registro.


Esse cenário fica no "Labirinto da Noite", localizado na região vulcânica de Tharsis Rise, na região superior do sistema de cânions conhecido como Vales de Mariner. Essa região tem mais de 4 mil km de extensão, 200 km de largura e 7 km de profundidade.